Em termos acumulados, desde o início do ano, o aumento é de 4,7%, elevando o consumo de cimento no mercado nacional para 1,64 milhões de toneladas.

O consumo de cimento no mercado nacional registou, em julho, um aumento, de 11,1%, confirmando a tendência de crescimento dos últimos três meses, revelou hoje a AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas.

“Em termos acumulados, desde o início do ano, o aumento é de 4,7%, elevando o consumo de cimento no mercado nacional para 1,64 milhões de toneladas”, destaca um comunicado da associação.

Sgundo o documento, “nos primeiros sete meses de 2018, foram emitidas pelas Câmaras Municipais 8.620 licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, o que traduz um acréscimo de 22,6% em termos homólogos”.

“Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, verifica-se uma subida de 38,3%, em termos homólogos, para um total de 11.404 habitações”, acrescenta o referido comunicado.

A AICCOPN sublinha anda que “o novo crédito concedido, pelas instituições financeiras, para aquisição de habitação nos primeiros sete meses, registou uma subida, em termos homólogos, de 26,4% para 5,69 mil milhões de euros”.

“Por sua vez, o ‘stock’ de crédito concedido pelas instituições financeiras às empresas do setor da construção e imobiliário registou, em julho, uma quebra homóloga de 4,9%”, observa o referido comunicado.

O valor médio da avaliação bancária na habitação estimado em julho foi de 1.187€ por m2, valor que traduz um aumento de 6,3% em termos homólogos. Nos apartamentos, assistiu-se a uma subida de 6,7% para 1.252€ por m2 e nas moradias verifica-se uma subida de 5,6% para 1.102€ por m2.

Na Área Metropolitana de Lisboa, “observou-se um aumento de 26,0% nos fogos licenciados em construções novas até julho”.

“Destes, 70,8% são de tipologia T3 ou superior, 23,6% de tipologia T2 e 5,6% de tipologias inferiores. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região, verificou-se, em julho, um aumento em termos homólogos, de 7,9% para 1.468€ por metros quadrado”, conclui o comunicado da AICCOPN.